O Verso Aberto revisita hoje a poesia de Fabrício Costa, autor do livro “O riso que Contrasta”, de 2010. Atualmente trabalha no segundo livro, a ser publicado em 2018. Fabs é o codinome adotado em suas publicações regulares no Facebook, Instragram e Tumblr, como @mundofabs. É [...]
Mas, aliás, o que é ser “escritor”? Todos os dias essa palavra me soa mais como uma preocupação do que enquanto uma “ocupação”, ou “vocação”. Quando escrevo, não falo (apenas) sobre mim, falo sobre o mundo e suas relações diversas. Quando [...]
O que estou prestes a escrever não existe ele ou ela (ou o que quer que seja ou não seja) repousa sua condição de possibilidade em suposto sono. Não sei se encontro-me na iminência de mentir ou se [...]
Escrevo porque não sei pintar, e de todas as sujeiras que fiz, a poesia foi a única que não largou com água e sabão. Escrever passou a ser o meu mais prazeroso ato fortuito, realizado no (des)compromisso que só a arte pode praticar. Escrevo porque não sei [...]
– Para Douglas Santos Junior – O homem renegado às lembranças da carne Arrisca, preso pedaço na cama a alma ao corpo que ainda resiste, fazer-se memória final em Poucos versos enquanto pessoas de branco Transitam [...]
Fábio Brazza é o convidado do Verso Aberto esta semana. Neto de Ronaldo Azeredo, um dos maiores expoentes da poesia concreta, mergulha no samba e no rap pra investigar o Brasil de hoje. Sua revolta nos resgata. Sua transgressão é a reintrodução do humano entre os homens, da poesia [...]
O convidado desta semana aqui no Verso Aberto é o poeta Gustavo Terra. Nascido em Jacareí, mora em SJCampos/SP, onde trabalha como Agente Cultural na Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Começou a escrever poemas em 1990 e haikais em 1992. Não é acadêmico e possui dois livros de poemas e [...]
Meu pai não queria que eu vivesse de escrevinhações. Fez de tudo para que eu fosse militar, como ele. Na contra-mão mão de sua vontade, minha mãe presenteou-me com uma Olivetti portátil, que ela pagou em 12 “suadas” prestações na falecida Mesbla. (Para Suzana [...]
Escrever, então, só para evitar escaras na linguagem – desmetrificar a sede abrasiva – ir-se nos vamos deixamos os restos mortais de um lugar cadela com lepra nos fareja a fuga árdua asa lambe no ar a chaga do apedrejado voo : ainda lateja a língua extinta escrever [...]